The girl floriculture

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♦ NOTAS DA AUTORA ♦

  Essa ideia foi basicamente dada pelo Kevin, ou no twitter @ KingdomOfBad
Realmente espero que gostem, é uma ideia diferente e eu pelo menos ainda não vi nenhuma história assim...ok, não é tão inovadora, mas realmente acho que as coisas vão ficar interessantes. 

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POV's Lauren Jauregui

Eu não sei em que momento da minha vida eu comecei a me questionar sobre a possibilidade de existir vidas passadas, mas devido ao tanto de merdas que vem acontecendo no meu dia-a-dia, não vejo outra explicação além de que estou pagando todos os pecados de meus antepassados. Parece que na última semana tudo dava errado, desde a porra do trabalho de legislação, até o motor do meu carro que resolveu dar problema, aí você me pergunta porque ele deu problema e eu respondo: mandei para o lava-jato que eu sempre mando, então mais uma vez Deus resolveu me castigar e entrou água no motor. Quais as possibilidades disso acontecer? Não faço ideia.

Por conta do meu carro estar no mecânico, eu comecei a sair mais cedo todos os dias antes de ir para a faculdade, era sempre a mesma rotina, sair de casa, parar na cafeteria, sentar-se na mesma mesa de sempre, observar a garota da floricultura, dar o meu horário de aula, eu seguir até de fato a universidade. Sim, você leu certo, garota da floricultura. Eu a descobri justamente por causa do bendito carro que havia dado problema, antes eu tomava meu café dentro do veículo estacionado na esquina, até que fui obrigada a me sentar na tal mesa em frente à floricultura "Cabello's Flowers", e acreditem este era o ponto mais alto de meu dia. A tal garota que trabalhava lá era uma linda jovem de estatura mediana, cabelos longos e castanhos que combinavam com seus olhos, e dona de um corpo invejável e desejável. Infelizmente ela sempre parecia tão concentrada e convicta cuidando das flores que enfeitavam a entrada que eu não tinha a audácia de ir perturba-la. Contudo, o problema começou quando meu carro voltou do conserto e eu continuei indo a pé apenas para desfrutar da imagem da desconhecida. Foi aí que eu vi que estava completamente viciada na garota da floricultura.

POV's Camila Cabello

Mais uma segunda-feira chegou, eu tinha tanta coisa pra fazer que estava pensando seriamente em não levantar da cama e vegetar por ali mesmo, infelizmente ficou só num pensamento. Tive de levantar cedo para abrir e cuidar da floricultura. Eu fazia psicologia na parte da tarde em uma das melhores universidades de Nova York, é óbvio que eu não tinha dinheiro para pagar e só estava lá por causa de minha bolsa, afinal meus pais tinham duas pequenas lojas de flores, convenhamos isso não é devidamente valorizado hoje em dia.

Entretanto eles, eu e minha irmã conseguíamos sobreviver com o dinheiro retirado das duas filiais, cujo a do centro era cuidada por mim e minha melhor amiga. Eu ter ficado responsável pela floricultura do centro havia sido justamente calculado pra facilitar minha vida ao ir para a universidade. Definitivamente eu tinha os melhores pais do mundo. Dinah Jane era uma de minhas melhores amigas, nós morávamos em um apartamento em cima da tal loja, fazíamos faculdade em horários separados, ela estudava arquitetura de manhã. Tínhamos também outra amiga que morava no apartamento de cima, Allyson Brooke, fazia odontologia no mesmo horário que eu. E havia também uma outra garota que eu não sabia o nome e me observava todos os dias a cerca de duas semanas, o que posso dizer, eu a observava também...e pensava todos os dias em atravessar a rua enquanto a dona dos mais lindos olhos tomava seu café. Mas confesso que seu ar sério me deixava um tanto quanto intimidada, então na maior parte do tempo eu só a via pelo reflexo da faixada da loja.

POV's Lauren Jauregui

Lá estava eu sentada na mesa com meu cappuccino, sim eu mudei o conteúdo do copo, enquanto esperava minha musa inspiradora de todas as manhãs abrir a loja. Pode parecer doentio, mas eu havia decorado o horário, e pontualmente como sempre ela aparecia sorrindo abrindo a porta e colocando as flores pra fora. Hoje ela usava uma calça jeans detonada, uma blusa vermelha que deixava uma pequena parte de sua barriga exposta, e um par de tênis preto. Simples e bonita. Eu praguejava mentalmente o fato de ela não ter um crachá com seu nome, seria muito mais fácil encontrar a garota no Facebook, Twitter ou Instagram. Nunca tive problemas em chegar em algum homem ou mulher, mas confesso que era difícil me aproximar da garota, muitas vezes eu usava apenas como desculpa o fato dela estar cuidando das flores.

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