Não mais em Iowa

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Durante os dois primeiros meses, a unica coisa que havia nos jornais, sites e blogs era o Capitão America; ele desapareceu desde que a organização inteligente Shield caiu. Sobre eles, ninguém sabia quem eram, nem onde estavam agora, muitos dos agentes morreram no prédio da Shield, mas dizem que nem todos afundaram lá, dizem que uns sobreviveram, e que havia mais coisas escondidas por trás da Shield; que era controlada por outra organização; mas nós sabiam de Natasha Romanoff, ou Viúva Negra, haviam muitas fotos no jornal sobre ela. O capitão foi assunto em todos os lugares, até em minha escola, ele estava falado até no ultimo rumor, boato ou fofoca dita e ouvida, ele estava lá, presente, fosse qual fosse a teoria. Muitos se perguntavam se ele morreu, mesmo que dissessem que não, sequer sabíamos sua verdadeira identidade, como seguiríamos mais a fundo?

Ah, eu sou a Allyna Gil Givson, mas me chamam de Gigi; que eu até acho fofo. Moro em Blue Falls, uma pequena cidade em Iowa, sim, no pequeno estado de Iowa. Aqui todos os membros de minha família vivem a gerações, provavelmente serei como eles, já nasci, vivo, e talvez morra aqui, assim como muitos outros familiares, o único em minha família que se afastou foi meu pai, ele recebeu uma proposta de trabalho em Washington; ele aceitou porque meu avô estava muito doente. Minha mãe na época achou egoismo; mesmo que o sogro estivesse mal, eles se divorciavam, porque discordavam até das coisas racionais.

Moro com minha mãe, mas visito meu pai sempre que possível nas ferias, mesmo que as vezes seja desagradável, em Blue Falls as coisas são sempre mais calmas que em Washington, mesmo que lá seja ainda que calmo, há uma enorme diferença.

×××

_Gigi, fez as malas?

_Sim mãe. E, antes que pergunte, já me certifiquei que não deixei nada para trás, coloquei roupas, sapatos, maquiagem, e itens basicos, guardei tudo o que compramos também; na mala de mão coloquei o combinado.

_ Certo... Oh, meu anjinho, eu queria tanto ficar contigo, muito mesmo, mas não posso.

_ Eu sei mãe, não se preocupe, eu ficarei bem em Washington. Papai certamente me tratara bem, assim com a Ketra

_ Julio com certeza te tratara bem, terá de tratar. — ela abraçou-me, e ficou acariciando meu cabelo. — Só não se esqueça de mim.

_ E como o faria, mãe?

Ela me abraçou em seus braços finos e quentes, apertamo-nos até o ar fujir, e naquele sufoco, obrigadas a sair do aperto. Ela beijou meu rosto varias vezes.

_Vá dormir, na hora de ir eu te chamo. — e saiu do quarto, deitei na cama e descansei.

No meio da noite, minha mãe entrou no quarto, ligou a luz e chamou Paulo para levar as malas consigo para o carro, eu estava no meio sono e assim que acordei esqueci do que ouvi naquele estado. Tinha apenas a mala de mão a frente da cama, sai da cama de forma lenta quando minha mãe entrou no quarto.

Ela colocou uma muda de roupa em cima da cama, beijou meu rosto e pegou a mala de mão. Troquei de roupa para ir ao aeroporto com ela, sai do quarto e fui para a cozinha, minha mãe tinha deixado um lanche na mesa e eu o comi, fui para fora e vi minha mãe e Paulo, nosso vizinho fortão, guardando as quinhentas malas que eu tinha. Numa viagem de duas horas fomos para o aeroporto, era horrível saber que ela não estaria comigo.

_Eu estarei de volta, ano que vem, aqui neste lugar. — ela disse chorosa.

_ Promete?

_ Sem duvidas.

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